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Cosmophobos

by Pralaya

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  • Cosmophobos
    Compact Disc (CD) + Digital Album

    The Digipak CD Edition of "Cosmophobos", the debut EP by Black Metal project PRALAYA.

    - 4 Panel CD Digipak.
    - 12 Page Booklet.
    - Limited to 111 copies.

    Includes unlimited streaming of Cosmophobos via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.

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1.
Blasfêmia do encantamento, materializa-te! Tomai meu vibrar, e do Abismo regurgite O sacrossanto amálgama promíscuo-bestial Serpente-leonina, epítome do absoluto astral! Que arda a pira acausal de tua opulência E o esplendor solar repouse sob teu alado nigredo Para que Sírius resplandeça em sua aurora dourada Imolando o ego em Kundalini, ardendo em veemência Cravarei teu sigilo de onze signos nos pilares do infinito Serei templo teu, e tu, templo meu será Ébrio das águas de Apsu, inspirarei um coro de abismos Que por meus lábios errantes ecoarão a bradar: AGIOS O BAPHOMET! Templi Hominis Omnium Pacis Abbas Imolai a finitude da existência na Sophia que flameja entre teus córneos! No galgar de cada passo transmutai o antigo com teus cascos fendidos Que teus seios vertam a morte, que teu falo deflore a vida E que sob tua inefável justiça, toda misericórdia seja banida “Capro e revel, com os fabulosos cornos, Na fronte real de rei dos reis vetustos Com bizarros e lúbricos contornos Ei-lo Satã entre os Satãs augustos!” Outrora, fui o grande espírito, o deus cornudo, o diabo! Escondido entre os véus do oblívio, fui o desconhecido! No presente aeon, surjo como Baphomet, silente egrégora do absoluto, Deus anterior a todos os deuses, que deus será até que o existir encontre seu luto!
2.
Cosmophobos 09:18
Limiares além quaisquer tangíveis horizontes Onde lume algum jamais ousou tocar a pureza umbral Moribunda jaz sonhando, acósmica veemência No estreito jazigo solar Onde negrumes tentaculares defloram a luz em seu prisma Ali jaz a vera iluminação, ali jaz a escuridão! Vinde! Vinde, ó titânico devorador estelar! És tu a fonte do lume nigredo! Vinde! Vinde, ó sonâmbulo sonhador! Em tua carne jaz a luz de incontáveis astros! Vinde! Vinde, ó amorfa serpente da não-ordem! Fazei da Terra ventre de tua antigênese! Zazas, Zazas, Nasatanada Zazas! Giro a chave do Abismo, fazendo ruírem as barreiras do Alfa Cruzai os portais e adentrai à Terra sob o delinear dos onze vetores Liberai tua força, Noxul, imolai Maya no turíbulo de acausal chama Que os ventos de teu sopro letal carreguem meu chamado Sou tua escuridão em infinita extensão, um no todo, e todo em um! Meus lábios proferem a língua dos antigos, e cantam teus segredos em sonhos O ciclo fora retificado, ouça meu clamor e retorne ao presente éon! Vinde! Vinde, ó titânico devorador estelar! Tu és a fonte do lume nigredo! Vinde! Vinde, ó sonâmbulo sonhador! Em tua carne jaz a luz de incontáveis astros! Vinde! Vinde, ó amorfa serpente da não-ordem! Fazei da Terra ventre de tua antigênese! Erga-se das areias desérticas, rastejante fera da dispersão Com tua abominável cauda que carrega a beladona de mil escorpiões Trazei o odor pútrido do sem face anunciando a noite dos tempos A grande hora de recitar o proibido, afogando a existência em caos Banqueteie régias frontes, distorcendo tempo e espaço em cinzentas espirais Vinde das cinzas de astros apagados, abendiçoe o cosmo em caos e perdição Revelai tua fronte de mil faces, para que carne e loucura, um se tornem Trazei a cólera de eras imemoriais, para que o Caos reine vindouros éons!
3.
Anagnorisis 14:37
“E eis que olhei, e vi um cavalo pálido; e aquele que o conduzia se chamava Morte; e Sheol o estava seguindo. Autoridade foi dada a ele sobre quarta parte da terra, para matar pela espada e pela fome e pela pestilência e pelas feras da Terra.” – Apocalipse 6:8 D’um caminho fora do divino anima, inabitado por tua onipresença, Brilha um sol cujas chamas não aquecem, mas consomem vida Emanando morte e doloroso renascer, num ciclo de eterno sofrer Este sol de negras chamas é ventre de pestilenta gestação E tua desova, a Noite dos Tempos virá, trazendo praga e doença Dies Irae, Dies Illa, Solvet Cosmos in Favilla! Quantus tremor est futurus, quando Vindex est venturus! Tuba martirium spargens sonum, per sepulchra regionum! Coget omnes ante thronum, iudex ergo cum sedebit! Quidquid latet apparebit, nil inultum remanebit! Quod Superius, Sicut Inferius, eis o selo, eis a chave da ascensão A temida morte encaro, ofereço os segredos da existência à tua colérica fome Então, torno-me o pêndulo que toda a vida consome, de ígnea crina e marmórea epiderme E além das estrelas traço com sangue, meu selo e meu nome! A seiva rubra que verte das chagas do agno segue a corrente das águas ctônicas Torna-se rio, infortúnio, pesar, HEIC NOENUM PAX. Ecos outrora inaudíveis consubstanciam coros dissonantes Que evocam a tragédia em infindáveis cantares. Lasciate ogni speranza voi ch’entrate! A presença da morte evoco, meus olhos fitam o olhar do ceifador, Aos chacais ofereço minha carne, em êxtase, gozo durante o sangrento banquete Livre das ilusões causais, desço à mais profunda das profundezas E com minhas tremulas mãos, toco as raízes da árvore da morte! Do abismo trago a oculta esfera que brilha resplandecente em tua aurora Enxergo através dos olhos da negra serpente que lânguida, vagueia através das estrelas Revelando os mistérios da vida, que da morte são segredos Do abismo retorno triunfante, empunhando a chave da ascensão, que se chama queda.

about

Voices, guitars and bass recorded at Hangar 18 Studio, Engineered by Paulo Scarlet.
Drums recorded at Black Hole Studio, Engineered by Adriano Sabino and Flávio França.
Mixed and mastered by A. Sabino.
Music and lyrics by NHSH.
Logo, illustration and layout by NHSH.

credits

released October 16, 2020

NHSH - Voices, guitars and bass
Apollyon - Drums (session)

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